• Aula de Tai Ji Quan Leque com a Profa. Elieté Ramos

    Nossa amiga e grande professora de Artes Corporais Orientais Elieté Ramos começará a dar aula de uma das formas mais tradicionais, mas também das menos conhecidas no ocidente, de Tai Ji Quan (Tai Chi Chuan): o Tai Ji Leque.

    Assim como as outras armas do Tai Ji Quan como: espada, bastão, sabre, lança, o leque é desenvolvido numa movimentação suave e sintonizada com a energia interna (Qi), além de trabalhar o refinamento da focalização, equilíbrio e meditação, beneficiando a saúde psicofísica já inerente no Tai Ji Quan, sendo de uma beleza sem igual.

    Ao praticarmos essa belíssima arte, estamos treinando a emissão espontânea de energia (Fa Jin), estamos coordenando a energia do Dan Tien com a energia de todo o corpo.  Através da movimentação do leque a idéia é trabalhar o desenvolvimento mútuo e a sincronia da energia interna e externa.

    Quando? De 01 de Setembro a 24 de Novembro às quintas-feiras. Horário: das 19:15 às 21:15hs.

    Ou às sextas-feiras. Das 10 às 12hs. De 02 de Setembro a 25 de Novembro

    Onde? Pulsare. Rua: Cristais, 48 – Tatuapé /próximo ao metrô. 3473 8438 – 7242 5547

    www.pulsare-sp.com.br

    contato@pulsare-sp.com.br

  • Venda de maca dobrável

    Nossa grande amiga Luciana Ribeiro está vendendo uma maca dobrável de madeira maciça por um preço muito bom: R$300,00. Ótima oportunidade pois, além do ótimo preço, a maca tem ajuste de altura, apoio para cabeça e é larga. Quem se interessar, entre diretamente em contato com ela no email: luciana@lucianaribeiro.com . Mais informações no link: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-192741139-maca-dobravel-_JM .

    Maca Dobrável

  • Lançamento do livro “Psicopedagogia – teorias da aprendizagem”

    Nossa amiga Marisa Irene Siqueira Castanho, professora e estudiosa da Psicopedagogia, é uma das autoras do livro “Psicopedagogia – teorias da aprendizagem”, que será lançado amanhã. O livro é o primeiro dos didáticos feito propriamente para o curso de graduação em Psicopedagogia, trata de diversos temas, com apoio pedagógico interessante, como textos para se guiar, questões, etc…

    É uma grande dica para nossos alunos e amigos que se interessam pelo tema. O evento do lançamento do livro será amanhã, dia 27/05, das 19hs às 22hs, na Rua Simão Álvares, 1020 – Vila Madalena – São Paulo. Tel.: (11) 3034-3600. Também é possível saber mais do livro, clicando aqui.


  • Japão, por Monja Coen

    Com respeito peço permissão para reproduzir em nosso site essa emocionante e profunda mensagem da Monja Coen Sensei sobre a tragédia japonesa. Domo arigatô Sensei:

    “Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.

    Kokoro  ou Shin significa coração-mente-essência.

    Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?

    Outra palavra é gaman: aguentar, suportar.  Educação para ser capaz  de suportar dificuldades e superá-las.

    Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo  de duas maneiras.

    A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.

    A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.

    Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.

    Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém.  Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área.  As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.

    Não furaram as  filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos-

    mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica,  alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.

    Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.

    Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques.  Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam.  Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.

    Sumimasen é outra palavra chave.  Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver.  Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta.  Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo.  Sumimasem.

    Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.

    O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei.  Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.

    Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico.  As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de  resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.

    Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.

    Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas.  Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.

    Aprendemos com essa tragédia  o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória,  nada é seguro neste mundo,  tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.

    Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo  está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra.  O planeta tem seu próprio movimento e vida.  Estamos na superfície, na casquinha mais fina.  Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos.  O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos.  E isso já é uma tarefa e tanto.

    Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.

    Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.

    Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.

    Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas..  Todas eram e são pessoas de meu conhecimento.  Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência.  Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.

    Mãos em prece (gassho)

    Monja Coen”

  • Hexagrama Exército da aula do dia 03/11/09

    guerreiros de xianO Hexagrama Exército, que inicia a família da Água, na ordenação matemática do Céu Anterior (Ku Yi), é composto dos trigramas Terra sobre Água e fala da sabedoria nos momentos de utilização de potencialidades perigosas para a conquista de um objetivo.

    O estudo dos hexagramas do I Ching aprofunda em detalhes o nosso conhecimento sobre a lógica e a filosofia que baseiam, dentre outras artes e ciências, a teoria e a prática da Medicina Chinesa, estudando a fundo os processos naturais e suas transformações.

    Após ter realizado o curso de Fundamentos de I Ching (veja as próximas datas aqui) pode-se frequentar as aulas de hexagramas livremente, começando em qualquer ponto da ordenação dos hexagramas.

    A aula será terça-feira, dia 06/10/09, às 10hs. Lembrando que, como sempre, das 10hs às 11hs teremos a Oficina de Oráculo e após a oficina a aula do hexagrama da semana.

    Mais informações: (11) 9434-2611 / edgar@terapiaschinesas.com.br