• Curso de Massagem Pediátrica Chinesa – Xiǎo Ér Tuī Na – 小 兒 推 拿

    A massagem pediátrica chinesa é uma especialização dos conceitos da Medicina Tradicional Chinesa, aplicada às crianças de 0 a 12 anos de idade. Consiste em uma prática distinta, pois as crianças apresentam uma configuração energética diferente da dos adultos.

    Objetivo: Capacitar profissionais e estudantes para a aplicação das técnicas específicas da massagem pediátrica chinesa.

    Conteúdo:

    •          Introdução e antecedentes históricos da Massagem Pediátrica Chinesa;

    •          Contra-indicações;

    •          Conduta profissional;

    •          Introdução a teoria de Yin e Yang e 5 Elementos

    •          Fisiologia e patologias energéticas infantis ;

    •          Avaliação;

    •          Avaliação pela VDI ;

    •          Características do Xiao ER TUI NA;

    •          Princípios de aplicação da massagem;

    •          Localização dos principais pontos a serem manipulados;

    •          Técnicas de manipulação infantil;

    •          Aplicação das técnicas para alterações específicas infantis.

    Ministrante: Helena Guimarães

    Local: Escola Brasileira de Medicina Chinesa

    Datas: 12 e 13 de fevereiro e 12 e 13 de março. Sábados das 9hs às 17hs e domingo das 9hs às 12hs.

    Contato: Rua Tobias Barreto, 1243 / 1245 – Belém – São Paulo – SP – Fone: 0xx11 2605-4188/ 2155-1712/2155-1713 – ebramec@ebramec.com.br

  • Um tratamento com Acupuntura é caro demais?

    Nas últimas semanas alguns pacientes e, principalmente, vários alunos vieram conversar comigo sobre as questões financeiras que envolvem um tratamento com Medicina Chinesa, especialmente através da Acupuntura.  Será que o tratamento de Acupuntura é caro demais? Será que é elitista? Será que vale a pena?

    É claro que não tenho a pretensão de responder a perguntas tão abrangentes e complexas num simples artigo. Assim como acho absurdo um artigo dito “científico”, com base numa pesquisa quantitativa limitada, desqualificar toda a Medicina Chinesa, não poderia chegar aqui e dizer simplesmente: sim, vale a pena. Meu princípio aqui é refletir, discutir, trazendo a visão e a experiência de quem vive dessa Medicina, mas também de quem cuida da própria saúde e da sua família através da Medicina Chinesa.

    É importante entender inicialmente que qualquer Medicina está inserida e é fruto de um contexto cultural. É óbvio, mas é importante lembrar, que a Medicina Ayurvédica, por exemplo, só poderia se originar, se aperfeiçoar e se difundir na cultura hindu. A Medicina Alopática, ou ocidental, ou científica, ou qualquer outra denominação que se utilize, só poderia também ser originada e utilizada numa cultura que tem, ou tinha, como base, as visões cartesiana e newtoniana. E também a Medicina Chinesa nasceu de uma cultura chinesa de um determinado período, que tinha como fundamento a lógica e os princípios taoístas da vida, da saúde, do Universo. Lembrar dessa diferenciação é fundamental, pois nossa visão ocidental tende a ser bastante arrogante, considerando a nossa forma de entender a ciência, a medicina, e toda a vida, enfim, como sendo a única ou pelo menos a mais avançada, moderna e, por isso, a mais apropriada.

    Essas diferenças culturais geram entendimentos completamente diferentes do que é saúde, doença, diagnóstico e tratamento em cada Medicina. É inerente à Medicina Alopática a fragmentação, o aprofundamento no detalhe, a reprodução do experimento científico. É princípio da Medicina Chinesa a visão global, o agrupamento de sinais e sintomas, a individualização do tratamento, e unificação do homem inserido nas condições do tempo e do espaço. E cada uma delas teve seu avanço e hoje tem sua forma terapêutica sobre essas características particulares.

    Hoje temos então terapeutas que, como nós, seguem uma linhagem tradicional ou que ao menos tentam praticar a Medicina Chinesa, e especificamente a Acupuntura, de forma tradicional num país de cultura de outra origem e que tem como Medicina local, vigente e dominante a Alopática. Esse contexto origina situações curiosas, como, por exemplo, a de um paciente que há algumas semanas me sugeriu que eu passasse a atender em série, ou seja, de forma mais rápida, prática e específica para que pudesse atender muitas pessoas por hora e, assim, conseguisse baratear o custo do meu atendimento, que ele considera caro.

    O modelo proposto pelo meu paciente é exatamente o modelo ocidental e moderno de atendimentos de saúde. E até é possível trabalhar com Acupuntura dessa forma, tanto que hoje, no Brasil, na China e em qualquer lugar do mundo, encontramos terapeutas praticando esse modelo. Só que foi exatamente esse modelo que falhou no seu caso e por isso ele precisou buscar a Medicina Chinesa. E foi a Medicina Chinesa, no seu modelo tradicional de atendimentos individualizados, demorados, com um diagnóstico abrangente, que considera a manifestação da doença, mas também sua origem, que conseguiu melhorar o seu caso quase que completamente, estando o seu tratamento hoje numa fase final. Por que então ele me propôs que mudasse minha forma de trabalho se foi justamente esse diferencial que beneficiou seu quadro clínico?

    Percebe-se então aqui a importância da cultura. Quanto é caro? O que vale a pena? Essa avaliação é muito pessoal, mas está carregada de dogmas culturais. Nós podemos considerar que R$300,00 por mês, por exemplo, é caro demais para um tratamento de Acupuntura que em alguns casos pode levar 3 meses, 6 meses, 1 ano ou até mesmo não ter um fim para patologias crônicas e graves. Mas praticamente todos nós temos como certo a obrigatoriedade do pagamento de um plano de saúde que, para uma pessoa na terceira idade por exemplo, pode chegar a valores médios de R$700,00. Por que aceitamos sem dificuldades pagar regularmente por um modelo de Medicina, mesmo que não o utilizemos regularmente? Ou que para um atendimento mais profundo precisamos recorrer a uma consulta com um médico particular?

    Novamente, não é meu objetivo aqui discutir se é válido ou não o pagamento regular de um plano de saúde. A Medicina Alopática tem recursos incríveis e ferramentas muito mais eficazes do que as da Medicina Chinesa para determinados tratamentos. Mas o objetivo aqui é simplesmente refletir nossa cultura no que diz respeito à saúde de maneira um pouco mais afastada e ampla, coisa que não fazemos regularmente.

    Outra demonstração da importância dos valores culturais na avaliação do custo-benefício de um tratamento ocorreu recentemente. Uma paciente vinha para atendimentos de Acupuntura e Massagem Tui Na de maneira muito irregular. Ela não fazia de fato um tratamento, mas simplesmente aliviava alguns sintomas nas consultas que fazia conosco. Justificava a impossibilidade de realizar um tratamento efetivo por questões financeiras e de disponibilidade de tempo. Até que viu na televisão a possibilidade do uso da Acupuntura como ferramenta estética. Via de regra não trabalhamos com a Acupuntura para fins estéticos específicos, mas vimos no interesse dessa paciente a abertura para tratar de algumas questões mais profundas de sua saúde, juntamente com a aplicação estética. Visando os benefícios estéticos ela passou a consultar-se duas vezes por semana.

    Outra reflexão da importância da cultura na validação de um tratamento é quanto à troca ou não do terapeuta. Quando nos consultamos numa especialidade médica alopática e não temos resultado no tratamento trocamos de médico. Quando nos consultamos com um terapeuta da Medicina Chinesa e o tratamento não obtém o resultado desejado, o que fazemos? Consideramos que aquela Medicina não funciona, ou que ao menos não funciona para mim. Poucos cogitam trocar de terapeuta. Isso se deve ao conceito de que a Medicina Alopática é infalível. O erro ou limitação provavelmente no tratamento foi daquele médico. Damos inúmeras chances a essa Medicina então, com investimentos financeiros, de tempo e energia enormes. Mas se nossa dor não for aliviada em uma ou duas consultas de Acupuntura, já começamos a considerar que o investimento naquela Medicina como um todo não vale a pena.

    No futuro pretendo trazer outras reflexões como essa sobre como é importante conhecer mais da cultura e dos princípios lógicos que originaram e que determinam a forma de entendimento e prática da Medicina Chinesa.

  • Formatura turma de Massagem Tui Na da EBRAMEC

    Com grande satisfação terminamos mais um ciclo de massagem Tui Na na EBRAMEC. Esta turma muito dedicada, construiu a base para alicerçar seu caminho na Medicina Chinesa. Esperamos novos encontros para aperfeiçoar nosso conhecimento e nutrir nossa amizade. Parabéns a todos e um forte abraço, Helena e Edgar!

  • Almoço de confraternização turma de Yi Jing (I Ching)

    No último domingo, dia 31/10, tivemos um delicioso almoço de contraternização da turma semanal de Yi Jing (I Ching) em comemoração ao término do ciclo de Hexagramas da Adriana Miller (em pé com o Pedro no colo) e do Rafael Schouery (o segundo sentado da direita para a esquerda). Pra mim foi um dia muito especial. Primeiro por reunir meus queridos alunos, suas famílias e a minha família (Lucas sobre meu ombro e Helena ao meu lado). Segundo pela formatura de duas pessoas tão especiais como a Dri e o Rafa. E terceiro por agora vê-los continuando sua formação no curso de Flor de Ameixeira com o meu grande amigo Aurimar “Harry” Cerqueira. Obrigado a todos!