• Projeto Lavoisier Popular

    Apesar desse site ser sobre Medicina Tradicional Chinesa, coloco aqui essa informação pois acima de tudo tratamos de saúde e essa iniciativa é importante de ser reconhecida:

    (fonte: http://www.lavoisier.com.br/unidade_popular.php)

    Mais Acesso à Saúde

    O Lavoisier Popular é um programa criado pela Diagnósticos da América para facilitar o acesso de todas as pessoas ao que existe de mais moderno em medicina diagnóstica.

    Agora, você pode realizar todos os exames que seu médico solicitar, na unidade Lavoisier Popular mais perto de você.

    Melhor Custo / Benefício

    Você que mora próximo as Unidades Lavoisier relacionadas abaixo e não possui convênio médico, já pode ter a garantia de suprir as necessidades de saúde de sua família, fazendo exames por um preço acessível, sem longos prazos de espera; além de contar com a reconhecida qualidade de nossos serviços.

    Alguns exemplos de preços do Lavoisier Popular:
    – Hemograma Completo: R$ 8,00
    – Glicemia: R$ 4,00
    – Colesterol Total + Frações: R$ 35,00
    – Urina Tipo I: R$ 9,00
    – Parasitologia: R$ 11,00
    – Teste de Gravidez – Beta HCG: R$ 25,00
    – TSH: R$ 28,00
    – Raio X (1 ou 2 incidências): R$ 30,00
    – Ultrassom Ginecológico: R$ 29,50
    – Ultrassom Obstétrico: R$ 38,00
    – Papanicolau: R$ 17,00

    Unidades Lavoisier Popular
    Angélica II
    Av. Angélica, 2229
    (11) 3017 8233
    Cambuci
    Av. Lins de Vasconcelos, 169
    (11) 3207 2724
    Carrão
    Av. Conselheiro Carrão, 1865
    (11) 6197 0355 / 6197 7684
    Carrefour Itaquera
    Av. Nova Jacu Pêssego, 1200
    (11) 6523 3033
    Guarulhos I
    R. Presidente Prudente, 30
    (11) 6408 2265
    Guarulhos II
    Av. Salgado Filho, 1214
    (11) 6442 7375
    Ipiranga
    R. Labatut, 523
    (11) 6165 4300
    Itaim Paulista
    R. Barena, 663
    (11) 6571 7884
    Itapecerica da Serra
    Estrada de Itapecerica, 2497
    (11) 5513-7465 / 5513-7432
    Jabaquara
    R. Das Perobas, 485
    (11) 5011 9477
    João Dias
    R. São José, 29
    (11) 5522 6821 / 5522 2347
    Nova Mooca
    Av. Paes de Barros, 1220
    (11) 6605 9077
    Osasco
    Pça. Padroeira do Brasil, 211
    (11) 3654 0052
    Penha
    R. Caquito, 143
    (11) 6641 5255
    Santos
    R. Alexandre Herculano, 101
    (13) 3221 7968
    S. Caetano do Sul
    Av. Goiás, 1699
    (11) 4224 4898
    São Mateus
    Av. Mateo Bei, 2076
    (11) 6113 2535
    Socorro
    Av. De Pinedo, 85
    (11) 5686 6382 / 5681 3980
    Shop. ABC
    Av. Pereira Barreto, 42
    (11) 4427 6911 / 4427 7741
    Shop. Aricanduva
    Av. Aricanduva, 5555
    Shop. Interlar
    (11) 6725 2177
    Shop. Center Norte
    Trav. Casalbuono, 120 – Estac., Loja 1
    (11) 6251-1477
    Shop. Metrô Tatuapé
    R. Domingos Agostin, 91 – G2
    (11) 6192 9257
    Shop. Taboão
    Rod. Régis Bittencourt, km. 271,5
    Centro Médico
    (11) 4701 0912 / 4786 1237
    Tatuapé II
    R. Euclides Pacheco, 424
    (11) 6194 2403
    Tucuruvi
    Av. Mazzei, 258
    (11) 6261 4569 / 6261 4807
    Vila Maria
    Av. Guilherme Cotching, 1580
    (11) 6636 4457
    Vila Prudente
    R. Do Orfanato, 33
    (11) 6161 7323

  • O fim do bate-boca

    Recebi esse texto da nossa amiga Elaine Gurovitz, publicado na Vida Simples. Achei interessente postá-lo no site, já que os desgastes por discussões e brigas, em todos os âmbitos de nossas vidas, são causadores enormes de distúrbios dos nossos fatores emocionais. Os distúrbios dessa natureza são os principais fatores causadores de doençãs de origem interna, segundo os princípios da Medicina Chinesa. A sabedoria desse método pode nos ajudar a evitar um pouco mais esse tipo de desgaste.

    marshall_rosenbergA boa comunicação entre as pessoas é a arma mais eficaz para
    disseminar a paz. É o que diz o psicólogo Marshall Rosenberg,
    porta-voz mundial da comunicação não-violenta
    por Marcia Bindo

    Lembra a última vez que você discutiu com alguém, levantou a voz e saiu praguejando sem chegar a um entendimento? Pois saiba que guerras entre nações, brigas familiares, arranca-rabos no trabalho e a maior
    parte dos confl itos em todo o mundo (incluindo essa sua discussão) têm algo em comum: poderiam ser evitadas apenas com… palavras. Essa é a teoria defendida pelo psicólogo americano Marshall B. Rosenberg, que desde a década de 1960 se dedica a promover o diálogo pacífico mundo afora. Segundo ele, é na maneira como falamos e ouvimos os outros que está a chave para o problema das desavenças e discórdias.

    Marshall fundou em 1984, na Califórnia, o Centro de Comunicação Não-Violenta (Center for Nonviolent Communication) e tem grupos de pesquisa em mais de 50 países, incluindo o Brasil. Viaja constantemente para mediar conflitos e levar programas de paz a regiões assoladas por guerras, como Sérvia e Croácia. Aqui ele conta a estratégia para apaziguar os combates verbais do nosso dia-a-dia.

    Como você começou a se interessar pelo assunto?
    Cresci em Detroit, uma das cidades mais violentas dos Estados Unidos. O tempo inteiro havia brigas de rua entre as comunidades brancas e negras, inflamadas pelo preconceito. Quando isso acontecia, me escondia no porão. Até que decidi fazer algo a respeito – queria entender por que agimos de maneira violenta quando não nos entendemos.

    Comecei a estudar algumas maneiras de ajudar a contribuir para o bem-estar de todos. A comunicação não-violenta foi o resultado de minha especialização em psicologia social.

    Quando acontece, então, a falta de comunicação?
    Quando não há troca. Geralmente estamos tão preocupados com nosso ponto de vista que não escutamos o que os outros estão dizendo. Ou pior: quando julgamos aqueles que não agem de acordo com o que acreditamos ser correto. Se você quer viver no inferno, é só pensar no que há de errado com as pessoas que fazem coisas de que você não gosta. Se quer piorar um pouco mais, diga a eles o que você acha que está errado. Essa maneira cricri de se comunicar só gera raiva, medo, culpa.

    O que podemos fazer para evitar tantos atritos?
    Quando jovem, aprendi a me comunicar de maneira impessoal, que não exigia revelar o que se passava dentro de mim. Quando encontrava pessoas com comportamentos de que não gostava ou que não compreendia, reagia considerando que fossem errados. Aí ocorreu o clique. Entendi que a grande falha da comunicação está justamente em apontar problemas nos outros – em vez de olhar o que eles causam em nós. A comunicação começa quando expressamos nossos sentimentos. Não fazemos isso porque achamos que ficamos vulneráveis.

    Mas só assim criamos um relacionamento baseado na sinceridade. A partir do momento que as pessoas falam o que precisam, em vez de falarem o que está errado com os outros, o entendimento aumenta.

    E como isso acontece quando há um assunto que gera discórdia?
    O primeiro passo é reformular a maneira como falamos e ouvimos o outro. A idéia é treinar sempre a se expressar com honestidade e clareza, ao mesmo tempo que damos aos outros uma atenção respeitosa.

    Mas temos a síndrome do disco riscado: repetimos reações, julgando os outros. Existe um treino que ensinamos a todos que buscam se comunicar de maneira pacífica – do chefe de Estado à professora, do marido ao
    presidiário.

    Como é esse treino?
    Primeiro você observa um determinado acontecimento que afeta seu bem-estar, evitando julgamentos. Em seguida, identifi ca como você se sente ao observar aquela ação: se ficou magoado, assustado, alegre etc. Então reconhece quais são suas necessidades que não estão sendo supridas. A partir dessa refl exão é possível se comunicar com a pessoa ligada à ação, para resolver o conflito.

    Você tem um exemplo?
    Vamos supor que uma mãe vai falar com o filho adolescente que deixou a sala uma bagunça. Um jeito não-violento de se expressar poderia ser o seguinte: “Roberto, quando vejo bolas de meia sujas na sala, fico irritada porque preciso de mais ordem no espaço que usamos em comum.

    Você poderia colocar as meias no seu quarto ou na lavadora?” Veja bem, a mãe poderia reagir de diversas maneiras: bufar, punir o filho. Mas quando pratica a comunicação não-violenta ela deixa claro o que observa, como se sente, qual necessidade não está sendo atendida. Pode ter certeza de que a chance de ser compreendida é maior.

    Falando assim parece fácil, mas na prática…

    Esses passos na verdade funcionam para termos mais consciência antes de agir de maneira reativa e impensada. Experimente respirar fundo e dar um tempo antes de começar a falar em uma situação que está prestes a entrar em ebulição. Parece papo pra boi dormir, mas funciona! Assim você consegue elaborar o que o está incomodando.

    Mas e quando a outra pessoa nos ataca verbalmente?
    Da mesma maneira que é possível mudar o jeito de se expressar, também dá para escutar os outros de um jeito diferente. Todo tipo de crítica, ataque, insulto e julgamento desaparece quando concentramos a atenção em ouvir os sentimentos e necessidades por trás da mensagem. Quanto mais praticamos isso, mais percebemos que por trás de todas essas mensagens que nos intimidam estão simples indivíduos com necessidades insatisfeitas pedindo que contribuamos para seu bem-estar.

    Como é o trabalho no Brasil?
    Tenho uma equipe de pessoas habilitadas que trabalham para mediar conflitos em presídios, em morros do Rio de Janeiro, em empresas e até em ambientes familiares. A rede de comunicação não-violenta no Brasil é sustentada por doações. Educadores também realizam oficinas para qualquer pessoa que tenha interesse em aplicar esse aprendizado no cotidiano. O foco é sempre inspirar a compaixão – por isso foi carinhosamente apelidada de linguagem do coração.

    Para saber mais
    Livros:
    • Comunicação Não-violenta – Técnicas para Aprimorar Relacionamentos
    Pessoais e Profissionais, Marshall Rosenberg, Ágora

    Veja mais:
    Acesse 

    www.cnvbrasil.org e www.cnvc.org para conhecer o Centro para Comunicação Não-Violenta, da Califórnia..org para saber mais sobre a entidade no Brasil e o

  • Pulsologia

    Ano passado escrevemos sobre a importância da avaliação dos olhos dentro de uma consulta pela Medicina Tradicional Chinesa. Hoje falaremos sobre a avaliação do pulso, conhecida como pulsologia.

    A análise do pulso é um dos pontos chave para a elaboração de um diagnóstico, assim como a avaliação da evolução do tratamento, porém ale é muito pouco conhecida pelos pacientes de modo geral. Através dela o acupunturista, fitoterapeuta ou massagista, recolhe dados fundamentais para compreender a Síndrome que está levando à doença do paciente. Vamos tentar entender um pouco mais sobre a sua importância e seu uso.

    Pela visão da MTC, diferentes Síndromes podem apresentar sintomas e sinais semelhantes. Por exemplo: uma Síndrome de Deficiência de Energia do Pulmão apresenta sintomas como: tosse fraca, respiração curta, que piora com esforço, muco claro e diluído. Todos esses sintomas são muito semelhantes à Síndrome de Invasão do Pulmão pelo Vento-Frio Exterior, originando o que conhecemos como resfriado. O terapeuta capacitado terá várias ferramentas para identificar de qual delas se trata o caso, como a análise da língua, que falaremos num outro momento, dentre outras. Mas sem dúvida, uma das mais importantes é a análise do pulso do paciente. No exemplo citado, um pulso de um indivíduo com Deficiência de Energia do Pulmão será certamente fraco, enquanto que o de alguém resfriado será provavelmente mais lento e muito perceptível ao simples toque na artéria.

    O pulso sobre alterações muito rapidamente, por isso ele nunca deve ser analisado com fins diagnósticos, apressadamente, depois de alguma alteração emocional recente, como uma discussão, logo após algum esforço físico, como subir uma escada, ou mesmo depois de ingerir bebidas alcoólicas. Quaisquer uma dessas interferências pode alterar a força, a velocidade e a qualidade do nosso pulso.

    Como podemos perceber, a pulsologia é uma das áreas da MTC mais sutis e que exige muita prática do terapeuta para o seu aperfeiçoamento, mas que revela muito sobre o nosso estado energético.

  • Eva Wong no Brasil!

    A renomada Mestra Taoísta EVA WONG visita o Brasil, de 23 a 25 de novembro próximos. Durante sua estada no Brasil, Eva Wong ministrará dois workshops, um sobre Feng Shui e outro sobre Alquimia Interna Taoísta, além de uma palestra do sobre feng shui para locais sagrados. O evento é organizado pelo Shambala Brasil – Centro de Meditação e Estudos Budistas, com apoios da Sociedade Taoísta do Brasil e Estrela Felicidade.

    Em missão espiritual, Eva Wong visita São Paulo e oferece seus conhecimentos. Uma das mais conceituadas mestras chinesas em arte taoísta do mundo e uma das maiores conhecedoras de Feng Shui, Alquimia Interna – Qi-Gong (Chi Kun) dos tempos atuais. Escritora de vários livros, entre eles “Feng Shui – A Antiga Sabedoria em Viver em Harmonia nos Tempos Atuais”.

    Eventos:
    23/11 – sexta-feira – Palestra (20:00 horas)
    “Lugares Sagrados e Arquitetura Sagrada”

    24/11 – sábado – Workshop (09:00-21:00 horas)
    “Feng Shui – Escola Tradicional Chinesa”

    25/11 – domingo – Workshop (09:00-18:00 horas)
    “Alquimia Interna – Qi-Gong”

    INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES em horário comercial: Tel (0xx) (11) 3170 3178
    ou pelo e-mail evawong.brasil@terra.com.br

  • Curso de Fundamentos de I Ching dias 6 e 7 de Outubro

    Ministrante: Edgar Cantelli

    Acupunturista e consultor de I Ching

    O I CHING é um conhecimento sagrado e milenar, que vem encantando sábios e estudiosos de todos os tempos. Nele está sintetizada a experiência e a reflexão de inúmeros mestres iluminados sobre as leis naturais que regem as transformações do Universo. Avançando no momento de avançar, parando no momento de parar, recuando ou desviando conforme a circunstância. É assim que deixamos de “remar contra a maré”, harmonizando-nos com os movimentos naturais do Universo e da vida. Para os mestres taoístas, é através dessa consciência que podemos interferir verdadeiramente em nosso próprio destino. Combinando filosofia e oráculo, sabedoria e mistério, o estudo do I CHING é fundamental para todo aquele que busca uma observação mais ampla e profunda dos mecanismos do universo, da vida e de si próprio.

    Conteúdo:
    • Origem histórica
    • Cosmologia do I Ching
    • Quatro Imagens
    • Cinco Movimentos
    • Simbolismos dos Oito Trigramas
    • Estrutura dos Hexagramas
    • Dinâmica das Linhas
    • Ordenação Ancestral de Fu Xi
    • Oráculos de varetas, pedras e moedas
    • Chave de interpretação tradicional
    • Glossário fundamental

    O curso será ministrado na Sociedade Taoísta do Brasil, Av. Liberdade, 113 – 3º andar. As inscrições podem ser feitas pelos telefones (0xx11) 3105-7407 / 9631-3005
  • Reflexologia no Tui Na

    Essa semana ouvi uma frase muito bonita e interessante de uma paciente: “Essa massagem é divina. Sinto recompondo o corpo todo.” O ponto mais curioso desse espontâneo comentário é que eu não estava fazendo uma massagem no corpo todo, mas sim uma reflexologia podal.

    Nossa paciente, de 92 anos, e que não conhece absolutamente nada de Medicina Chinesa, referiu exatamente o efeito pretendido por qualquer técnica reflexa: atingir o corpo todo através de uma pequena área reflexa e também tratar algum desconforto à distância.

    Na MTC temos vários microssistemas, alguns mais voltados para o diagnóstico, como a análise da lígua, outros mais para o tratamento, como a acupuntura auricular, que também é usada no diagnóstico.

    A reflexologia podal é uma das ferramentas terapêuticas do Tui Na, a massoterapia da Medicina Chinesa. Se você não conhece o Tui Na, clique no menu ao lado (canto superior esquerdo do blog).

    A massagem nos pés é uma técnica riquíssima pois além de estimular as zonas reflexas (como você pode conferir no mapa), também estimula os pontos energéticos (utilizados na Acupuntura) dos canais que passam pelo pé, que possuem inúmeros benefícios para a nossa saúde.

    Se você é profissional, pesquise a utilização combinada da reflexologia com a Acupuntura ou com o Tui Na. Se você é leigo, experimente fazer uma massagem nos seus próprios pés, seguindo a sua intuição, logo após um banho reconfortante, depois de um dia de trabalho. Escreva para a gente contando suas experiências, clicando aqui.

  • Isso que é iniciativa para a 3a idade!

    Huang Di (黃帝), o famoso Imperador Amarelo, sábio imperador taoísta que escreveu o primeiro tratado sobre saúde da história da humanidade, o Huang Di Nei Jing, compilando os conhecimentos da Medicina Chinesa, que são a nossa base clínica até hoje, já dizia que envelhecer não é fácil. Todos os seres tem a preferência pelo Yang, ou seja, a energia da atividade, da exteriorização, do crescimento. Entrar numa época da vida onde essa energia declina, e na verdade, toda a energia do corpo declina, visto que a nossa Essência (Jing), que nos mantém vivos e é a fonte de todas as nossas funções vitais também se esvai, realmente é difícil. Não é por menos que no Movimento do Metal, na visão filófica taoísta, que representa justamente o momento do declínio da nossa energia, temos como emoção correspondente a Tristeza.

    A Medicina Chinesa tem efeitos muito significativos nos tratamentos mais freqüentes das doenças características dessa faixa etária. A Acupuntura e a Fitoterapia promovem a diminuição do ritmo da perda da Essência (Jing) e do declínio do Yang. O Tui Na melhora a saúde dos músculos, tendões e articulações, além de promover a melhor circulação de energia, visto que nesta idade o sedentarismo é um dos principais fatores de formação de patologias.

    Agora, certamente nada é melhor do que a iniciativa de Tim Samuels, autor de um documentário que tenta chamar a atenção para o drama de milhões de aposentados britânicos que vivem hoje solitários e abandonados.

    São 3,5 milhões de idosos vivendo sozinhos e meio milhão morando em asilos. “Eu quis fazer um documentário que mostrasse como nós tratamos os nossos idosos neste país”, disse Samuels. “Se você fosse julgasse uma sociedade pela forma como ela trata seus idosos, estaríamos em apuros”, acrescentou.

    Mas Samuels não queria apenas mostrar os idosos como vítimas.

    “A idéia era mostrar como são marginalizados mas também fazer algo que os ajudasse a reagir.” “Queríamos colocá-los de volta no centro da sociedade. E existe maneira melhor de conseguir isso do que estourar na parada pop?”

    Samuels viajou pela Inglaterra procurando idosos que quisessem gravar um single. Segundo ele, a maioria achou a idéia meio ridícula, mas resolveu aceitar.

    Alguns já tinham até ouvido “My Generation”, do The Who.

    Formada a banda The Zimmers, Samuels pediu a ajuda de gente da indústria da música. Mike Hedges, produtor do U2, Dido e The Cure, aceitou produzir o single. Neil Reed, da gravadora X-Phonics, concordou em lançá-lo. E Geoff Wonfor, diretor do vídeo do Band Aid, resolveu fazer o clipe. Para a gravação, Samuels conseguiu nada mais, nada menos, do que o lendário estúdio Abbey Road, onde os Beatles gravaram.

    No dia da gravação, ninguém sabia direito o que ia acontecer. Até que Alf, de 90 anos, pegou o microfone e começou a cantar a letra de “My Generation”: “I hope I die before I get old” (espero que eu morra antes de ficar velho).

    Samuels disse que nesse momento percebeu que algo muito especial estava acontecendo. O single provocou uma resposta internacional. “É um fenômeno universal”, diz Samuels. “Toda sociedade se preocupa com a forma como os idosos são tratados e se comove ao ver um grupo deles se juntar, bem no estilo rock’n’roll, para se fazer ouvir.”

    “Com sorte (a experiência) vai questionar alguns preconceitos sobre os idosos.” Além de Alf, outros integrantes do grupo são Buster, de 100 anos. E Winnie, de 99. “Estou me divertindo muito”, diz Winnie, apoiada em uma bengala. “Eu nasci de novo”, diz Alf. “Eu tinha 90 anos e estava preso em uma rotina. Agora sinto que estou vivendo novamente.”

    A banda britânica integrada por 40 pessoas, todas com mais de 90 anos de idade, está causando sensação na Internet. Poucas semanas após ser gravado, o vídeo do grupo recebeu mais de dois milhões de hits no YouTube, tornando-se o campeão de visitas do site.

    p.s. 1: obrigado a Luciana Ribeiro pela indicação do vídeo.
    p.s. 2: informações sobre o documentário extraídas do portal de Música do UOL.